«CETÍNEO» संबंधित पोर्तुगीज पुस्तके
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1
O bonde e a linha: um perfil de J. Carlos
"Sob a serena fulguração dos olhos vivos, o seu nariz avança impávido e os
seus lábios recuam, suavemente orlados pelo negror cetíneo de um buço leve" (
Leal de Sousa). No alto da escada, esperava-o a bigodeira de Raul Pederneiras.
Cássio Loredano, José Carlos, 2002
Nédio, rubicundo, escanhoado como rosto cetíneo de menino de mama, todo ele
pimponava garbo, espirrava jovialidade, no riso dos olhos negros, no da
rasgada boca vermelha de esplêndidos dentes brancos, no das faces luzidias e
...
Antero de Figueiredo, 1950
3
D. Sebastião, rei de Portugal (1554-1578)
Dos seus olhos não saía o cetíneo azul da luminosa enseada de Tânger, e,
sobranceira à praia fulva, a mancha da pinha de casas brancas com terraços
recortados em céu de cobalto ferrete. Em Portugal esperam-no em doloroso
anseio.
Antero de Figueiredo, 1943
4
Camões, a sua vida e a sua época: evocação histórica
O poeta notava, com encanto, como era suave a sombra que as pestanas da
infanta projectavam no tom rosado e cetíneo das suas faces, mesmo junto das
pálpebras inferiores ligeiramente azuladas. Todos estes pormenores lhe
pareciam ...
O espelho refrangia o cetíneo rosto apero- lado da marquesinha na sua mais
pura serenidade. — Um crime, disse a marquesa, é uma coisa horrível, mas não
é razão suficiente no amor para que ele se quebre. — Não é suficiente? trovejei
...
Gomes Leal, Cecília Barreira, 1987
6
Ocidente: Revista portuguesa de cultura
Mas tudo é paz, é glória, é gosto; E a névoa baila em seu bailar cetíneo. Silêncio
e ermo... Então, como em fornalha De sons, em grita e estrondos de batalha,
Reboa a Terra num fragor antigo! Deuses do Olimpo e ninfas de arvoredo
Tremem ...
E acariciando levemente com o meu dedo mínimo o tecido cetíneo e mimoso do
Ooemonorops, ajuntei. O sábio alemão, médico e botânico célebre, descobriu
que os terrenos onde as flores se dão melhor é nos cemitérios, nos sítios onde ...
8
Doze Jovens Poetas Portuguêses
Mas os lábios fecham-se e recusam a oferta cuspindo nas máscaras de tacto
cetíneo, e as mãos já não escondem a porta entreaberta por detrás da qual se
comete o assassínio! . . . (A MAQUINA DA MORTE) A seiva da luz líquida da. —
15.
Alfredo Margarido, Carlos da Costa, 1953
A mesma música suave, o mesmo canto cetíneo, que as águas entoavam ao
passarem, ligeiras, por entre as serras imensas, e que haviam atraído a atenção
de Duarte Lopes ; a mesma voz, distinta e doce, veio-lhe ao encontro, em
acolhida ...
O branco e cetíneo laço, no negror do teu cabelo, faz lembrar o sete-estrêlo
prendendo a noite no espaço. ☆ Deus me queira conservar os olhos. . . e a
minha mão, para em versos transformar os gritos do coração. Saudade — letras
doridas ...
